1. Home
  2. Emicida
  3. Mandume

Mandume

Emicida

Eles querem que alguém Que vem de onde nós vem Seja mais humilde, baixe a cabeça Nunca revide, finja que esqueceu a coisa toda Eu quero é que eles se Eles querem que alguém Que vem de onde nós vem Seja mais humilde, baixe a cabeça Nunca revide, finge que esqueceu a coisa toda Eu quero é que eles se (Nunca deu nada pra nós, caralho) (Nunca lembrou de nós, caralho) (Nunca deu nada pra nós, caralho) (Nunca lembrou de nós, caralho) Sou tempestade, mas entrei na mente tipo Jean Grey Xinguei, quem diz que mina não pode ser sensei? Jinguei, sim sei, desde a Santa Cruz, playboys Deixei em choque, tipo Racionais, Hey Boy Tanta ofensa, luta intensa nega a minha presença Chega Sou voz das nega que integra resistência Truta rima a conduta, surta, escuta, vai vendo Tempo das mulher fruta, eu vim menina veneno Sistema é faia, gasta, arrasta Cláudia que não raia Basta de Globeleza, firmeza? Mó faia Rima pesada basta, eu falo memo, igual Tim Maia Devasta esses otário, tipo calendário Maia Feminismo das preta bate forte, mó treta Tanto que hoje 'cês vão sair com medo de bu Drik Barbosa, não se esqueça Se os outros é de tirar o chapéu, nós é de arrancar cabeça Mas mano, sem identidade somos objeto da História Que endeusa "herói" e forja, esconde os retos na história Apropriação a eras, desses 'tá na repleto na história Mas nem por isso que eu defeco na escória Pensa que eu num vi? Eu senti a herança de Sundi Ata, não morro incomum e Pra variar, herdeiro de Zumbi Segura o boom, fi É um e dois e três e quatro, não importa Já que querem eu cego eu 'to pra ver um daqui sucumbir (não) Pela honra vinha Mandume Tira a mão da minha mãe Farejam medo? Vão ter que ter mais faro Esse é o valor dos reais, caros Ao chamado do alimamo Nkosi Sikelel mano Só sente quem teve banzo (Entendeu?) Eu não consigo ser mais claro Olha pra onde os do gueto vão Pela dedução de quem quer redução Respeito, não vão ter por mim? Protagonista, ele é preto sim Pelo gueto vim, mostrar o que difere Não é a genital ou o macaco que fere É igual me jogar aos lobos Eu saio de lá vendendo colar de dente e casaco de pele. Meme de negro é "me inspira a querer ter um rifle" Meme de branco é "não trarão de volta Yan, Gamba e Rigue" Arranca meu dente no alicate Mas não vou ser mascote de quem azeda marmita Sou fogo no seu chicote Enquanto a opção for morte pra manter a ideia viva Domado eu não vivo, não quero seu crime Ver minha mãe jogar rosas Sou cravo, vivi dentre os espinhos treinados Com as pragas da horta Pior que eu já morri tantas antes de você me encher de bala Não marca, nossa alma sorri Briga é resistir nesse campo de fardas (Cêloko Cachoeira) Eles querem que alguém Que vem de onde nós vem Seja mais humilde, baixe a cabeça Nunca revide, finja que esqueceu a coisa toda Eu quero é que eles se Eles querem que alguém Que vem de onde nós vem Seja mais humilde, baixe a cabeça Nunca revide, finja que esqueceu a coisa toda Eu quero é que eles se (Nunca deu nada pra nós, caralho) (Nunca lembrou de nós, caralho) (Nunca deu nada pra nós, caralho) (Nunca lembrou de nós, caralho) Banha meu símbolo, guarda meu manto que eu vou subir como rei 'Cês vive da minha cicatriz, eu 'to pra ver sangrar o que eu sangrei Com a mente a milhão, livre como Kunta Kinte, eu vou ser o que eu quiser Tá pra nascer playboy pra entender o que foi ter as corrente no pé Falsos quanto Kleber Aran, os vazio abraça La Revolução tucana, hip-hop reaça Doce na boca, lança perfume na mão, manda o mundo se foder São os nóia da Faria Lima, jão, é a Cracolândia Blasé Jesus de polo listrada, no corre, corte degradê Descola o poster do 2pac, que 'cês nunca vão ser Original favela, Golden Era, rua no mic Hoje os boy paga de 'drão, ontem nós tomava seus Nike Os vira lata de vila, e os pitbull de portão Muzzike, o filho de faxineira, eu passo o rodo nesses cuzão Ando com a morte no bolso, espinhos no meu coração As hiena 'tão rindo de quê, se o rei da savana é o leão? Canta pra saldar, negô, seu rei chegou Sim, Alaafin, vim de Oyó, Xangô Daqui de Mali pra Cuando, De Orubá ao bando Não temos papa, nem na língua ou em escrita sagrada Não, não na minha gestão, chapa Abaixa sua lança-faca, espingarda faiada Meia volta na Barja, Europa se prostra Sem ideia torta no rap, eu vou na frente da tropa Sem eucaristia no meu cântico Me veem na Bahia em pé, dão ré no Atlântico Tentar nos derrubar é secular Hoje chegam pelas avenidas, mas já vieram pelo mar Oya, todos temos a bússola de um bom lugar Uns apontam pra Lisboa, eu busco Omonguá Se a mente daqui pra frente é inimiga O coração diz que não está errado, então siga Dores em Loop-cínio, os cult-cínio, quê? Ao ver o Simonal que 'cês não vai foder Grande tipo Ron Mueck, morô muleque? Zé do Caroço Quer photoshop melhor que dinheiro no bolso? Vendo os rap vender igual Coca, fato, não, não Melhor, entre nós não tem cabeça de rato É Brasil, exterior, capital interior Vai ver nós gargalhando com o peito cheio de rancor Como prever que freestyles, vários necessários Vão me dar a coleção de Miley Cyrus Misturei Marley, Cairo, Harley, Pairo, firmeza Tipo Mario, entrei pelo cano mas levei as princesa Várias diss, não sou santo, imã de inveja é banto Fui na Xuxa pra ver o que fazer se alguém menor te escreve tanto 'To pelo adianto e as favela entendeu Considere, se a miséria é foda, chapa, imagina eu Scorcese, minha tese não teme, não deve, tão breve Vitória do gueto, luz pra quem serve? Na trama conhece os louro da fama Ok, agora olha os preto, chama Eles querem que alguém Que vem de onde nós vem Seja mais humilde, baixe a cabeça Nunca revide, finge que esqueceu a coisa toda Eu quero é que eles se Eles querem que alguém Que vem de onde nós vem Seja mais humilde, baixe a cabeça Nunca revide, finge que esqueceu a coisa toda Eu quero é que eles se (Nunca deu nada pra nós, caralho) (Nunca lembrou de nós, caralho) (Nunca deu nada pra nós, caralho) (Nunca lembrou de nós, caralho) --- Mandume - Emicida, Rico Dalasam, Drik Barbosa, Muzzike, Amiri and Raphao Alaafin

Share it


※ Songwriter

Raphao Alafin, Amiri, Drika Barbosa, Rico Dalasam, Leandro Roque De Oliveira, Muzzike Phill Terceiro, Rafael Tudesco

https://onlyrics.co/en/emicida/mandume?lang=pt

Submitted on November 20, 2022 by Anonymous

Comments

You need to be logged in to write a comment. Please login or register to continue.
Emicida
The best of
Emicida

Release Name or Album Name

About Kids, Hips, Nightmares and Homework …

Record Label

Sterns Music

Release Date

June 24, 2016

Language

language Portuguese

Spotify

Listen song in spotify service

Words

Most Popular Words in Songs

mente historia toda 'ces coisa onde minha finge como humilde tipo esqueceu nunca querem pelo alguem daqui igual eles baixe revide hoje caralho quero cabeca seja quem mais finja lembrou gueto nada

Analysis

Analytics audio from this song

About Kids, Hips, Nightmares and Homework …

Songs